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CURIOSIDADE:

Pouca gente, mesmo quem mora lá, sabe onde é a Vila Monte Alegre, na região do hoje chamado bairro de São Judas. Podemos localizá-la dentro de um retângulo limitado pela Av. Jabaquara, a Rua dos Democratas (paralela à Av. Afonso Taunay/Bandeirantes, a Av. Ricardo Jafet, e a Rua Prof. Aprígio Gonzaga ou a Ibituruna. Sua espinha dorsal é a Av. Fagundes Filho, que começa na Av. Jabaquara e termina na Ricardo Jafet, quase no início da Imigrantes. Quem a vê hoje, cheia de prédios e trânsito pesado, não imagina o bairro em 1924, quando meu avô foi morar ali, fugindo dos bombardeios no centro da cidade (revolução de 24). Nessa época a região era campestre, praticamente só com terrenos baldios e ruas de terra, não existia a Igreja de São Judas. Na então rua ou avenida Felício Fagundes (como era chamada até os anos 50), meu avô materno, Thomaz Cardoso, português de Vizeu, pintor de interiores e quadros, abriu uma padaria em 1928, o primeiro comércio da região.

Em 1941, foi inaugurada a igreja provisória da paróquia de São Judas Tadeu, que ficava na própria avenida, próximo à Av. Jabaquara. Fui morar na Avenida em 1947. Ainda não era calçada, muito menos suas travessas, a igreja já estava no local atual. Onde hoje passa a Av. Bandeirantes, havia um córrego, margeado de ambos os lados por uma sucessão de chácaras de hortaliças e produção de leite, que se estendiam desde o fim da Av. Jabaquara (atrás do aeroporto), até a Av. Água Funda (hoje Miguel Stefano) em direção ao Parque do Estado. Vacas vinham pastar na avenida, vindas da chácara. Um ônibus passava de hora em hora, levantando poeira, vindo da Praça da Arvore, indo para o bairro de Taboão, passando pelo Parque do Estado (Jardim Botânico).

Os comércios importantes da rua, até os anos 50, eram a padaria (que não era mais de meu avô), o açougue dos Chiapetta, a lojinha do Salim Abudd, a quitanda de uma senhora japonesa, ao lado de um bar (na esquina da R. Guillobel), a barbearia do João Barbeiro, a serraria, a carvoaria de dona Elvira, o armazém do seu João, o Santo Antonio Bar e Bilhares, de meu tio Raul, e mais tarde, a farmácia Gustavo, de seu Arvids. Tudo concentrado nos primeiros 600 metros da avenida. A atração dos fins de semana era o futebol, no campo do Monte Alegre F.C., (lado impar da avenida, altura do atual número 700), campeão da várzea da zona sul, em 1954, ano do quarto centenário da cidade. Ainda me lembro de parte da escalação daquele time: Roca, Dudu e Orazil; na linha média, entre dois que não me lembro, o Mário Macumba. O ataque: Duia, Walter, Binho, Paulinho e Mila. Duia e Walter eram filhos da quituteira da porta de circos e quermesses, a Maria Lasca.

Tudo começou a mudar com a abertura do Zoológico, o calçamento da avenida e das transversais, a abertura da Avenida dos Bandeirantes e a chegada do metrô, tudo entre o fim dos anos 50 e a década de 70. Sobraram alguns vestígios daqueles tempos: algumas casas dos anos 40 e alguns velhos moradores, entre eles um colega meu da Escola Paroquial, filho do carvoeiro Justino. Minha mãe ainda está lá, aos 95 anos, na mesma casa, desde 1947.

Ah, restou ainda um resquício dos velhos tempos, logo no início da avenida: na esquina com a Rua Major Freire, na calçada em frente a uma drogaria, há uma velha jabuticabeira, que ficava no jardim do casarão dos Fagundes, grandes proprietários das terras do bairro.

Autor(a): Walter Handro




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