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CURIOSIDADE:

A história oficial da Penha começou com a construção de uma ermida, em 1667, no alto da Colina; não é por acaso que Penha significa penhasco ou penedo. O bairro fundado pelos irmãos e padres Mateus Nunes de Siqueira e Jacinto Nunes de Siqueira é o bairro mais antigo de São Paulo depois de Santo Amaro e, um dos primeiros a receber o título de Freguesia. Ganhou grande destaque durante o período do café, quando os tropeiros passavam pela Colina da Penha se dirigindo à Santos, trazendo o café da região, hoje chamada de Vale Histórico. Em um determinado momento da história, D. Pedro I e D. Pedro II passaram pela Penha, assim como figuras ilustres, como o Conde d’Eu (nobre francês que se tornou príncipe no Brasil pelo seu casamento com a princesa Isabel, filha de D. Pedro II), que hospedava-se na Penha quando vinha para Província de São Paulo. A Colônia Portuguesa também se fixou próxima ao Centro Histórico da Penha, que se tornou um bairro paulistano com a chegada do bonde no início do século XX, em 1901. A Penha poderia ser um município independente de São Paulo porque ela era separada geograficamente da cidade, inclusive, houve um pequeno período em que a Penha pertenceu a Nossa Senhora de Conceição, hoje Guarulhos mas, São Paulo acabou crescendo e a Penha se tornou um bairro agregado. A partir do Belém até onde o bonde subia pela Ladeira da Penha, a paisagem era apenas de fazendas, sítios, produção de uvas do Marengo, plantação de flores no Aricanduva mas, mesmo com todo o desenvolvimento, o bairro manteve o seu provincianismo. Em 1924, explodiu uma Revolução Tenentista na cidade de São Paulo. O governador, ou o presidente da província, na época, Carlos de Campos, se refugiou na Penha porque os revoltosos tomaram o Palácio dos Campos Elíseos e começou a despachar da Penha e durante três meses, tornando a Penha a capital da província de São Paulo. A Estrada de Ferro na Central do Brasil, fazia a ligação de São Paulo com o resto do Brasil e a Estação Guaiaúna era um reduto dos revolucionários que tinham o seu quartel na Penha e na Vila Matilde, de onde controlavam a estrada de ferro para levar os revoltosos em campanhas que enfrentavam o exército federal em regiões de Areias, Bananal, São José do Barreiro, etc. A Penha também tem um papel muito importante na Revolução de 32, só que dessa vez, mudou de lado, sendo o reduto dos revoltosos contra a ditadura de Getúlio Vargas. Nos anos 50, a Penha entrou na era industrial com a chegada de grandes indústrias na região e, com escolas importantes que atraíram muitos estudantes do Tatuapé, Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista e outros locais, se tornou um bairro estudantil. Para quem sobe a Ladeira da Penha, hoje Rua Coronel Rodovalho, avista a famosa Igreja de Nossa Senhora da Penha (ou Igreja da Ladeira como é conhecida na região), fundada em 1682. No século XX, a população tinha Nossa Senhora da Penha como a Padroeira da Cidade de São Paulo e a Câmara dos Vereadores da Cidade de São Paulo fazia pedidos oficiais para que se houvesse uma procissão para Nossa Senhora da Penha até a Sé pedindo que os problemas que estivessem acontecendo pudessem ser amenizados por meio de sua intercessão. No Largo do Rosário, existe a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França, erguida em 1802 pelos escravos que a construíram com dinheiro esmolado. Ela foi construída propositalmente de costas para Igreja Nossa Senhora da Penha, onde os negros eram proibidos de frequentar, e de frente para periferia. Ela é uma construção de taipa de pilão, original, que foi tombada pelo Patrimônio Histórico em 1982 e teve uma importância muito grande na história do Brasil pelo seu papel social em abrigar os negros após a escravidão. Entre 1957 e 1967, foi construída em posição de destaque, a Basílica de Nossa Senhora da Penha ou Igreja Nova, há alguns metros da Igreja Nossa Senhora da Penha (Igreja Matriz), tornando-se o “Cartão Postal” do bairro. O aniversário do bairro é comemorado dia 8 de setembro, dia em que se comemora também Nossa Senhora da Penha. A arquitetura do bairro chama atenção pelas suas construções típicas do século IXI, onde alguns antigos casarões permanecem ao lado de modernas construções. Com o passar dos anos, a Penha se tornou cada vez mais procurada e junto aos bairros do Anália Franco, Tatuapé e Mooca, compõe a chamada “elite da zona leste paulista”.

A lenda do viajante francês

Conta-se que um viajante francês que percorria o Brasil, pernoitou na região onde hoje é o bairro da Penha. Em seus pertences, ele carregava uma imagem de Nossa Senhora. Na manhã seguinte, seguiu viagem e, algum tempo depois percebeu que havia perdido a imagem. Voltou ao local e encontrou a imagem no lugar onde havia dormido. O devoto, aliviado, pode então seguir viagem novamente. Horas depois, se deu conta que a Santa havia sumido mais uma vez. Ele retornou ao local e a imagem estava lá. Percebeu então que deveria construir ali uma capela. A notícia rapidamente se espalhou e as pessoas passaram a fazer peregrinações no local. Verdade ou lenda, a Capela do viajante francês foi fundamental para o desenvolvimento do bairro Penha de França. Em 2004, houve a iniciativa dos Penhenses em criar o Memorial Penha de França. Para não correr o risco do trabalho que antigamente era realizado nos fóruns, não ter continuidade, o objetivo era fazer, de forma independente, o estudo da pesquisa iconográfica do bairro, levantamento de dados históricos, resgate da cultura por meio dos depoimentos de moradores antigos, etc. O acervo começou com o trabalho de Francisco Folco, professor, pesquisador, historiador e fotógrafo. Ele teve a ideia de fazer fotografias do conteúdo histórico da Igreja Nossa Senhora da Penha para criar um portfólio e foi então que começou a fotografar com câmera digital, as imagens que não poderiam mais passar por um processo de scaner por conta do tempo. Os moradores sabendo desse trabalho, começaram a trazer fotos de família para que ele fizesse o mesmo. Hoje, o acervo de imagens do Memorial Penha de Françacontém aproximadamente 600 imagens restauradas que variam entre paisagem urbana, moradores, patrimônios do bairro, riqueza arquitetônica, etc, sendo a mais remota, datada de 1904.

Entrevista, Colaboração e Agradecimentos: Francisco Folco – Curador do Memorial Penha de França




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