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CURIOSIDADE:
Por volta de 1870 a região era conhecida como Uroguapira que em tupi, significa “terra que tem ouro”.
Realmente, na época, havia uma crença que a região era rica em ouro, mas tudo não se passava de um grande boato. O nome fora alterado então para Sítio Guapira, que significa lavra, corredeira ou cortado; o último talvez como referência a serrotes.
Somente em 1930 o bairro ficou conhecido como Jaçanã – ave ribeirinha de peito vermelho, muito comum na região. Nesta época o então bairro do Jaçanã era conhecido como zona hospitalar, pois o clima da região, cercado de colinas, parecia favorecer a construção de clínicas de recuperação. Com a chegada da estrada de Ferro da Cantareira, o bairro tornou-se também residencial. Em 1964, o bairro ganhou fama nacional. Foi imortalizado na composição “Trem das Onze” com verso ”moro em Jaçanã, seu eu perder este trem, que sai agora às onze horas, só amanhã de manhã”, do mais paulistano do sambistas, Adoniran Barbosa.
Em 30 de dezembro de 1983, foi fundado o Museu Memória do Jaçanã, por Sílvio Bittencourt, com a presença de dona Matilde de Lourdes Rubinato, esposa de Adoniran Barbosa. Sílvio, com a colaboração de antigos moradores, reuniu histórias, fotos, jornais, livros e, entre outros objetos, o iconico chapéu de Adoniran Barbosa, doado por Maltilde.
Fonte: identidade São Paulo
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